sábado, 2 de abril de 2011

Alice no Pais das Maravilhas



LEWIS CARROLL






Lewis Carroll é o pseudonimo de chales lutwidge dodgson nascido em vinte e sete de janeiro de1832em cheschire,Inglaterra. As obras mais famosas de Carroll sao as aventuras de Alice no Pais das Maravilhas publicada em 1865e escrita para alice liddel filha do Deao do Christ Church- e mais tarde a continuacao da aventura em Atravez do Espelho .Carrol morreu em 14 de julho de 1898 em decorrencia de uma bronquite.










Jaguadarte



Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Fefel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassura!"

Ele arrancou sua espada vorpal
e foi atras do inimigo do Homundo.
Na árvore Tamtam ele afinal
Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,
Sorrelfiflando atraves da floresta,
E borbulia um riso louco!

Um dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para tras, para diante!
Cabeca fere, corta e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.

"Pois entao tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
Ele se ria jubileu.

Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.




- Tradução de Jabberwacky de Lewis Carroll por Augusto de Campos












é isso ,Dinah!
Se esse mundo fosse só meu,
tudo nele era diferente!
Nada era o que é porque tudo era o que não é
E também tudo que é, por sua vez, não seria.
E o que não fosse, seria.
Não é?
No meu mundo você não diria: miau
Diria: Sim Dona Alice!
Ó, mas é verdade!
Você seria como nós Dinah
Os animais falariam.
Ó, no meu mundo...
Meu gatinho ia ter um lindo castelinho
Ia andar todo bem vestidinho
Nesse mundo só meu.
Minhas flores
Quanta coisa eu não diria as flores
Contaria histórias para as flores
Se eu vivesse nesse mundo só meu.
Passarinhos
Como vão vocês, meus passarinhos?!
Vocês iam ter milhões de ninhos
Nesse meu mundo só meu.
Poderia num regard to a arrière poder cantar uma canção sem
fim
Quem me dera que ele fosse assim
Maravilhosamente só pra mim!
















Navegar no Mar








Marinheiro eu sou, vêem-me sempre assim a navegar

Eu vou pelo mar sem fim
Nunca, nunca me interesso pelo tempo
Porque o tempo nada, nada, nada, nada faz por mim
Marinheiro eu sou, vivo sempre assim
Dididum Didibum Dom Di Bomp Bomp
Nunca, nunca...
- Óóói! Alterações náuticas! Chegámos Piloto!
- Onde estamos, Dodo?
- Dodo?!
- Três volteis a estibordo. Já vamos atracar! Vamos pisar terra firme!


















































- Oh! Mas que bonecos mais engraçados... Tweedle Dee e Tweedle Dum.
- Se achas que somos bonecos tem de pagar, não?
- Mas se acha que somos gente, tem de cumprimentar-nos, não é?
- É lógico!

















- É. Prazer em conhecê-los. Adeus.
- Começou pelo fim. As visitas quando chegam costumam dizer


-Como passou? Aperte a minha mão, a minha mão. Diga o seu nome e as coisas, e as coisas como vão?











- Vocês são muito gentis. Mas eu tenho de ir...


- Porquê?


- Porque procuro um coelho branco.


- Porquê?


- É que eu estou curiosa para saber para onde ele foi.


- Ohh... Ela é curiosa...


- As ostras também foram curiosas, não foram?


- É... E tu lembras-te do que aconteceu?


- (choramingar) Pobrezinhas...


- Que foi? O que é que se passou com as ostras?


- Oh, tu não estás interessada.


- Mas estou!


- Oh, não. Tu estás muito apressada.


- Talvez eu possa demorar mais um pouco...


- Podes?! Óptimo!


















- A Morsa e o Carpinteiro...


- ...Ou a história das ostras curiosas.










O sol brilhava sobre o mar, brilhava bem brejeiro


E ele cumpria o seu dever sem o menor receio.


Mas quando ele deu mesmo sem saber porquê, a noite estava a meio.


A Morsa e o Carpinteiro estavam um dia a passear. Tudo ia bem, mas pronto, ele queria-se afirmar.


“Sr. Morsa” disse o Carpinteiro “A coisa não vai bem. Vamos varrer até volter e isso é que convém.”


“Varrer?! Oh! Então eu digo:”


“Oh, meu amigo!”


“Chegou agora a vez, de se falar de coisas mais, de couves e de reis. Do mar que está a fervilhar de porcos e pastéis. Calou, calei, só falarei de couves e de reis.


Oh-oh! Ostrinhas bonitinhas, não querem passear? A morte é certa, a vida é bela e o sol está a brilhar.”


“Se a fome nos der no caminho, podemos... mmmm... Almoçar?”


“Brrr”


Mas a Mãe Ostra que não é oca, piscou o seu olhinho. E disse “Não porque é a estação de uma ostra estar no ninho. Tenham descanso. O mar é manso. Fiquem aqui” Disse a Mãe.







Sim, sim é claro, é claro, mas... Chegou a hora minhas ostrinhas senhoras, chegou agora a vez. De se falar de coisas mais, de couves e de reis. Do mar que está a fervilhar de porcos e pastéis. Calou, calei, passearei com couves e com reis."














“Sim, sim é claro, é claro, mas... Chegou a hora minhas ostrinhas senhoras, chegou agora a vez. De se falar de coisas mais, de couves e de reis. Do mar que está a fervilhar de porcos e pastéis. Calou, calei, passearei com couves e com reis.”
“Muito bem, deixa cá ver... Um bom pão! É disso que agente precisa!”
“E que tal um bocadinho de molho picante, ham?”
“Ah, claro, que óptima ideia! Ah, esplêndida! Agora, se estiverem prontas, queridas ostras, podemos almoçar.”
“Almoçar?!”
“Oh, sim. Chegou a hora, meus anjinhos de falar de alimento.”
“De carne, pão, pimentão e outros condimentos... E mexer bem, como convém é um dos meus talentos. Calou, calei, eu comerei com couves e com reis.”
“Eu, eu... sinto muito... Oh, desculpem. A gula também mata, embora a vossa companhia me fosse muito grata.”
“Ostrinhas, ostrinhas...”
Mas resposta nenhuma. Porque elas tinham todas sido comidas. Uma a uma.
"Muito bem, deixa cá ver... Um bom pão! É disso que agente precisa!"
"E que tal um bocadinho de molho picante, ham?"
"Ah, claro, que óptima ideia! Ah, esplêndida! Agora, se estiverem prontas, queridas ostras, podemos almoçar."
"Almoçar?!"













Primeiro verso: Toda a gente dizia “porquê” ao pai Guilhermino “estás velho de mais? No entanto, tu tens dado tantos pinotes, tu achas que isso se faz, se faz, se faz, será que se faz?” E então, o velhinho dizia para o povo: “Faço isso tudo de novo, de novo, de novo, de novo, de novo.”










O Jardim das Flores Vivas.















Borboletas e tulipas se beijam
E enchem de alegrias mil
Como as flores no jardim vicejam
Como o céu primaveril
Tantas flores, tantas cores
vibrando
Tantas violetas a cantar
As tigrinhas e os leões brincando
Tudo vão, se há sonhar
As lagartas da floresta
Brigam como cão gato
Margaridas boas-vindas
Alegres a sonhar
Sonhar...
Tudo pode-se aprender
entre as flores
Sobretudo aquelas em botão
Quem aspira o aroma dessas flores BIS
Sente o bater do coração




































“… A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (…) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas mas não posso explicar a mim mesma…”





























Letra


[Cartas] Vamos pintar assim

As rosas cor de carmim

É bom pintar

É bom passar

A tinta até ao fim

Nós pintamos assim

As rosas cor de carmim














Vamos pintar assim

As rosas cor de carmim

É triste ver

Que ao morrer

As rosas do jardim

Terão um triste fim

Todas assim assim.

Sim! Sim! Sim! Sim!




Vamos pintar enfim

As rosas cor de carmim





[Alice] Desculpe a vez,

Mas senhor três,

Porquê cor de carmim?




[Carta Três] Bem, acontece que, menina, por engano plantámos rosas brancas...

[Cartas] É!











É que a rainha sim

Só quer cor de carmim

Se ela chegar

É o nosso azar

Será o nosso fim.




[Alice] Que horror!




[Cartas] E como morrer é o fim,

Pintamos cor de carmim.




[Alice] Ora esta, eu ajudo-vos!







[Alice] Vamos pintar assim [Todos] As rosas cor de carmim
Silêncio pois,
Senão depois,
Será outro motim
[Cartas] Mas, pintamos até ao fim
[Alice] Sim! Todos cor de carmim!

[Cartas] Nem azul, nem verde,
[Alice] Nem roxo enfim,
[Todos] Mas todos cor de carmim!










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